Ficha de Império - Hunz-Kohr

Império

Nome do Império: Hunz-Kohr
Gentílico(s): Hunzkohrense, Asteriano (Também são conhecidos como Povo do Leste)
Clima: Quente e levemente seco, mas há curtos períodos de frio com frequência, especialmente no Inverno.
Localização: Ao contrário do Império de Astaroth, o Império de Hunz-Kohr tem algumas pradarias mais a leste, enquanto o restante, de forma semelhante ao primeiro, é constituído em maior parte de planícies e estepes. Um afluente do grande rio Pako, que fica bem mais a leste, corta a capital.
Recursos: - Cavalos. Equinos de diversas colorações e raças se espalham pelas estepes. O ambiente é propício e há muito capim, o que atrai vários dos animais. São excelentes espécimes.
- Elefantes. Exclusivos da parte leste, ou seja, de Hunz-Kohr, os elefantes estão na parte mais remota das estepes no noroeste do império. Eles raramente se encontram com os cavalos, se é isso que está pensando. Seria desastroso, já que os cavalos morrem de medo. Eles são uma ótima fonte de marfim... Ou montarias.

História: A tribo de Hunz-Kohr remonta-se junto com as névoas do tempo, quando guerreiros e caçadores das espaçosas estepes se juntaram em uma grande tribo. O Grande Chefe da antiguíssima tribo de Hunz-Kohr, o lendário Torento, sempre foi um homem agitado e impaciente. Seus dois filhos sempre foram motivo de orgulho, mas quando sua kipp, o termo para esposa do Grande Chefe, morreu, ele passou a ser também um homem seriamente instável. As pessoas começaram a passar fome e a ameaça bárbara estava próxima, cada vez mais perto.

Foi quando Sorento, o filho mais velho de Torento, renomado general e comandante da tribo contra a ameaça dos bárbaros, arquitetou um engenhoso movimento separatista ambicioso, mas certeiro, quando Torento morreu assassinado. Ninguém deu atenção ao fato, visto que andava sendo um péssimo líder. O povo do Oeste adquiriu um novo nome. O Império de Astaroth, do oeste, reconheceu Sorento como seu líder, e a tribo do Leste se viu despreparada, confusa, sem líder e esfomeada, sem os guerreiros que outrora eram uma realidade comum nas ruas. E é aí que a outra filha legítima de Torento, Astéria, entra. Subestimada e esquecida pelo irmão, sem vontade alguma de ter o manto tribal sobre as costas. Mas por solene necessidade, ela o fez. Já não era mais um tempo de tribos. Era um tempo de Impérios.

Características Culturais: O povo de Hunz-Kohr não ficou com a parte guerreira. Quem fez isso foi o Império de Astaroth. De outra forma, o movimento separatista não daria certo. A Grande Tribo sempre se alimentou principalmente da caça e da agricultura comum, embora a pesca seja um ponto importante na alimentação do povo Hunzkohrense. Embora suas moradias sejam basicamente casas de barro ou taipa, os bazares são muito interessantes: lojinhas com toldos de couro dão um alegre toque pitoresco a aqueles enfadonhos mercados fechados de outras culturas. O povo prefere fazer grandes caminhadas pelas estepes e caçar do que ficar parado em casa, relaxando. Como bebida alcóolica, eles tomam leite de égua fermentado. Embora um pouco mais cautelosos e educados que seus vizinhos extremamente próximos do Oeste, o povo de Hunz-Kohr é ousado e aventureiro, além de extremamente bem-humorado e inconveniente, até de um jeito selvagem.

Já que o Império do Oeste levou quase todos os homens guerreiros, os esquecidos e debilitados originais Hunzkohrenses são compostos, atualmente, por mulheres (originalmente desprezadas pelo povo), idosos, doentes, aleijados, crianças e alguns poucos homens teimosos por tradição ou maridos que realmente amavam suas esposas, o que era raro, visto que os casamentos eram em maioria arranjados ou apenas por reprodução. Neste caso, porém, as mulheres, após a tomada de poder forçada de Astéria, se saíram muito bem: vestiram armaduras e roupas guerreiras, aprenderam a manejar armas, a caçar e a conseguir comida nas casas, além de cuidarem dos incapacitados ou mais velhos e jovens. Poucas foram as mulheres levadas para o Povo do Oeste, somente as concubinas reais e algumas outras selecionadas, provavelmente para reprodução, somente. As novas guerreiras até receberam um nome: Guerreiras Kipp. As mulheres defensoras de si mesmas e dos outros, em honra a deusa-égua Kipp.

Em base de crenças culturais, eles acreditam em três deuses, desde a Grande Tribo. A deusa-égua Kipp, de onde vem o nome das esposas, é deusa das mulheres, família, maternidade, gravidez e proteção. O deus-elefante Mocaida é o deus da fartura, da justiça e da festa, mas também da loucura e da guerra. Já o deus Zuh não tem forma, e é proibido dar forma a ele. Ele é um deus cruel, da escuridão, dos pesadelos e do mau. Ele é a razão dos cidadãos comuns de Hunz-Kohr dormirem antes das 7 da noite.

Para calcularem o tempo e o dia, eles usam um calendário lunar muito efetivo, além do clássico relógio de sol. Eles são bons domadores, caçadores, pescadores, cavaleiros e guerreiros, e tem um pouco mais de apreço pelas artes e conhecimento do que seus vizinhos do Oeste. Entretanto, se a Imperatriz Astéria realmente quiser fixar a identidade cultural do seu povo e delimitar seu território de forma a intimidar quem duvide que Hunz-Kohr é agora um império, ela realmente precisará trabalhar duro e com cuidado.


Líder

Nome do Líder: Astéria I Kvazir

Aparência: Astéria tem cabelos loiros que chegam a ser quase brancos, uma cor herdada de sua mãe e única em todo o Império. Embora não seja considerada bonita pelo seu povo, ela pode ser considerada bem atraente e exótica por outros povos. Uma mulher de estatura mediana, sem muitos dotes femininos. Ela pode parecer, por fora, o tipo de mulher submissa e hesitante, mas seu carisma e influência são inabaláveis.

Personalidade: Astéria sempre foi uma mulher calada e de temperamento calmo. Ela nunca pensou em governar, mas seu irmão, Sorento, achou que ela preferia fugir a governar. Ela realmente pensou nisso, mas seu senso de dever com o povo foi maior. Embora sempre tenha seguido as tradições do seu povo e tenha assumido o trono forçada e relutantemente, ela governará da melhor maneira que puder, mesmo que mude totalmente o convencional. A presença de uma mulher no trono já é um fato que foge muito do tradicional, de toda forma. Influente, carismática e inteligente demais para uma mulher, aos olhos do pai. Quase um perigo, não fosse o fato de ela ser doce e inofensiva como um coelho para ele. Pois bem. É hora de testar toda a coragem de Astéria.

História: Após o movimento separatista de Sorento Kvazir, seu arrogante irmão, Astéria se viu no fogo cruzado, deixada para trás, esquecida. Subestimada pelo irmão. Mas a subida ao trono foi uma surpresa para Hunz-Kohr e para Astaroth. Com a mão (não tão) firme de uma líder, inicialmente, o Povo do Leste se recuperou lentamente. Com esperanças renovadas, as mulheres, a parte dominante de Hunz-Kohr, logo retomaram as construções da tribo e continuaram ali, enquanto Astaroth se ergueu no leste. Astaroth ainda está um pouco confuso pelos “fracos” Hunzkohrenses originais existirem, mas não nutrem sentimentos hostis, apenas superioridade, como um grande dono de uma matilha de cachorrinhos. Já Hunz-Kohr não faz caso algum de Astaroth, mas eles não são bem-vindos em grandes grupos sem a permissão expressa da Imperatriz. Agora, Hunz-Kohr arca com sequelas: tradição ao passo da revolução. O resultado, provavelmente, ainda está por vir. Mas os frutos da separação podem não ser ruins, como se espera.